... e passando por sombrios e, inevitalmente, confortáveis vales, sinto em minha carne,minha pobre e podre carne, um surpirar, profundo e quente, em meio a solitária trevas. - Quem és - eu pergunto, sendo indagado, a seguir, por um silêncio cálido. Inutilmente iluminado por uma lua opaca e amarelada.
Em minha loucura, alguns desses feixos de luz ganham formas. Revelando-me, levemente, seus olhos...esses olhos púrpuros e cintilantes, contrastando, com essa névoa cinzenta.
É, talvez sejam eles - deliro eu - me guiando por abismos. E seu respirar, me aquecendo o frio pavoroso, desse mundo desorientado.
A chuva cai, sem pesares...
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