12.3.17


Peripécias  desvairadas. O retorno, dolorosamente saboroso, ao antro.
Inexplicável, o desprazer confortável...

— Outrora, havia tragos. Tragos! - indignado, o mensageiro - e esse semblante? E esse agradar?
Pronde vais? Mesmo?

— Desacreditado...desesperançoso...des-destinado...des..

— Desprezível! - gargalhando, o mensageiro -

— Se há tanto...se é mostrado, verídico! Porque...não se é aprazível? Porque não se é conquistado terras altas? Porque, incansavelmente....sem fim?

— Venha, Traste! Mostrar-lhe-ei. - cortês, o mensageiro.

1.5.15

A ansiosa e desnecessária busca, por algum preenchimento aural...
e, após tantas horas e predisposições ao ralo, encontra-se, a seguir, o desânimo incansável do existir por entre afagos falsários e pré-determinados. Onde , logo, definha-se em abismos...
- estamos, enfim, e por agora, no limbo! -gratificado, o mensageiro-


- ...mas, e se talvez pudéssemos suprir o elixir do buscar, do encontrar...manter e ..


- mas tanto absurdo, vem de onde!? - indignado, o mensageiro-


- de onde nascem os abutres...


- ahh! Temperamentos humanóides! - gargalhando, o mensageiro-


e, após o afogar esplendoroso e satisfatório, purga-se , então, no fugaz , gratinado e não resplandecente...


- mais uma rodada!! - urra, o mensageiro-

15.6.14




- Como é possível, um "Olá" de tão, tão distante, iluminar o trilhar, como quando nascem os Sóis?

- Como você é Deprimente -enojado, o mensageiro - .

...Como vai você, eu preciso saber da tua vida. peço alguém pra contar, sobre o seu dia..

Dia..

21.6.12


Inovação.
Cabelos alisados..perfumes importados. Sapatos escovados..folheados, como joias!
O Sol arrota dores. O Céu, chora sangue..Sólido.
A necessidade, miserável, do compartir... . Ver e fingir. Fingir,que não... e não vê.

Desgarrar-se... Desgarrar-se;;; Desgarrar-se,,,  ...

_  Haha ...  - gargalha, o mensageiro - .

_  .... !

_ É muito boa, sua existência!  Me diverte! hahaha!

_ E porque toda essa emoção?

_ Patético, Ser! O seu mojave o consome, sem meu auxílio! nada mais me é preciso! .

_ E se ..

_ HaaahHaaAhhAA ..! - o, mensageiro - .



21.12.11



O expandir-louco-emocionalmente-falho. hipocrisias continuas...gramaticais.



Ganância desvairada. verdades falsamentes criveis. ausencia do pairar galatico...abdução.



O corpo rasteja. fétido e arrogante.



A brisa, mutada em névoa. colibris, corvos, famintos. O Dia, trevas...Dia..






_ E essa febre que nao passa...e um sorriso sem graça...






_ Cale-se ! repugnante ser deformado! ... Me pergunto - sorridentemente calhorda, o menssageiro - o que fazes por aqui?






_ Não obstante  - respondeu -  foi visto levantar-se, comunicando-se de forma relativamente ocultada por tregeitos inclusos, exclusivamente, para a tal ocasião...se foi celas, e cavalos, castelos e princesas...






_ E eu com isso? e você sem isso?...ou nisso?






_ Paradoxo! descrença !






_ hahahaha.... - Gargalha, o mensageiro - .

8.10.11



O zelo falsário, e sua ausência inexistível. incansável busca, pelo que não se tem noção...nem mensão. ansia desvairada, à espera do nada. falso prazer da intoxicação, letal, em algum mural.
imensas muralhas, presas entre si. confusas. minutos finais. reais. imprevisiveis.

3.7.11



O ranço culposo da dúvida. a distorção elementar da fatalidade. um descuido emotivadamente feroz.atroz.... atravancando barreiras ociptais. pode-se sentir o sórdido e amargo prazer do mascarar deslumbrado. invencões inocentadas, desequilibrando junções auriculares. um blá blá corriqueiro, integrante principal da rotina. talvez, o relapso neural seja incômodo, como palavras entituladas às formas mais precárias do sentir. uma infinita e agradável jornada rumo ao nada, sempre lotada de nós, seres decadentes. o que impede a degeneração, bela e sangrenta.
sorrisos vazios, ocultados pela admirável estupides do curioso engano. olhos falsamente iluminados, como alguns seres marinhos, ao chamar a presa.

ouvia-se sobre uma brisa, que mudaria estações...ouvia-se.

agora, um solo silêncioso e rochoso,
Que linda caverna!