26.12.09


A princípio, parecera que algo tinha mudado. Ali, no início, distúrbios adicionais, não evidenciavam algum tipo de presença. Talvez, ocultos por algum senso datal, ou, comemorativo, encontravam-se intocáveis. Impercebíveis. Inexploráveis. Inexplicáveis. E, gradualmente, equilibrandro-se no majestoso lúpulo, ia, vagarosamente, mutando para a sua real forma.
Ah sim...o lúpulo!


_ Ainda engana-se. - sorridente, o mensageiro -


_ E eu que achava saber, ou entender, a diferença do útil ao agradável... o conviver com esse faltar, ou pesar.


_ Mas isso, meu queridíssimo inseto, leva tempo.


_ Ou...visão. Por agora, - disse, ao mensageiro - apreciemos a tão aclamada reunião. A utilidade!


_ Celebremos, então, a isso ! - gargalhando, o mensageiro - Afinal..do que se fala?


_ Hum...
_ - ainda gargalhando, o mensageiro - . Agrada-me, teus olhos sangrando!
_ A mim também !
Gargalha, junto ao mensageiro.
_ Uma cerveja ! - grita, o mensageiro -
_ O que mais temos a perder?

_ Hum...

_ Afinal...do que se fala?

Gargalha, junto ao mensageiro

19.12.09


_ Que trages são estes??


_ Não sei ao certo...mas é necessário.


_ Humm...mais me parece...luto. assim é melhor!

_ E não o és?

luto a todos que desperdiçaram,e desperdiçam, o alcance sublime, raro, das emoções almais. À aqueles que acham que o melhor, sempre será as novidades mundanas. que ao sentir o silencioso afago, temem. Aqueles que, mesmo sabendo sua imensidão, só enxergam o vazio. Aos que não se permitem. Aos que se permitem demais, deixando sempre mais um corpo estirado,agonizando por algo que nunca terá. Aos que não pensam. Aos que pensam muito. Aos que não sentem,e/ou, fingem sentir. as decisões; as negações; ao estagnar; ao sentir-se bem, querendo estar mal; Aos pássaros engaiolados; À cortezia, sutil, dos que oferecem, sem querer dar; Aos falsos afetos;
Aos falsos profetas; ...

Aos loucos e desalmados.


_ Eu e você !?

_ Hoje, meu caro mensageiro, testemunharemos o florecer, espetacularmente único, de uma bomba atômoca de luz!

não esqueça os óculos escuros.

17.12.09


_ Quanta beleza! ... não achas ? - reluzente, o mensageiro -
_ Talvez... mas...seus rostos..
_ E o que isso te faz pensar diferente?. Meu caro, são apenas... flores desabrochando...lindas flores no caminhar catastrófico das esperanças perdidas...na aceitação de algum pensar estagnado. flores normais. pensamentos reais.
Ademais, para que os olhos?
_ Talvez, - respondeu ao mensageiro - para se perder na vazia imensidão do existir.
_ E os lábios?
_ Talvez, o gosto da mortalha, imensamente inalcansável, e tão nescessária para o padecer real da alma, aglutinada por arames farpados.
_ Pele, tambem te importas ?
_ É possivel... do contrário, como envenenar as narinas,com essências irrealmente reais? como enlouquecer, mediante a falta do faltar?ou ativar o sistema de baixa pressão, quando sendo levemente encarnado por alguma brisa?
_ E o silencio ? - gargalhando, o mensageiro -
_ Alguma forma suicidal, que a mente inplanta, devido a algum medo necessário, afim de precaver-se da forma mortal mais ilumunada. criando mares angustiantes, de quereres limitados, onde o afogamento,além de inevitavelmente prezeiroso, nos mostra a claridão trevorosa do sol ...cegando-nos ao longo...
_ E o que farás tu, meu insolente pedaço de carne ?
_ Quantas perguntas, mestre - exclama, ao mensageiro - .
Caminharei pelas névoas abismais.
_ Te acompanharei, então.
Um café ?

26.11.09


_ O que fazes , meu preferido insulto carnal - gargalha, o mensageiro- Atormentando as angústias do limbo?

...enxergas, ao menos?

flores... são feitas para decorar abismos. Levarei-o, até, sem que precise aromar-se.


_ Mas... .


_ Não preocupe-se, meu caro. Faço-o com destemido prazer!


Ergueu-o, então. mostrando, a seguir, o vazio, obscuro, do pensar temporal.
- gargalha, o mensageiro- .


23.11.09


_ ... Continuas louco!. Àrduo?!

_ Talvez... - respondeu ao mensageiro -
mas, diga-me, quantas pernas são nescessárias para a caminhada?
_ Ora, Ora, Meu caro despresível... !

7.8.09


- Hum...Vejo ... isso?

Tú... !? - disse, indignado, o mensageiro e ofuscado por sorrisos -


Voltares!

Mas...como?!

_ Queimando . - respondeu, ao mensageiro -

Ao ferver o sangue que pouco nos resta.

- Humm.

Apenas ?!