13.4.10


A metamorfose. Mutação gradativa. Imposição do ser. Deformação cristalina, desenvolvedora da loucura. Dissolve-se. Desmonta. Racha-se poro a poro. Descontrola os sentidos, já descontrolados. Um acumulo vazio. Vasto. Capial. Se é sugado. Esvaindo na imensidão treval.


O aconchegante inferno, novamente.

Sentou ao sol. talvez, na infindável busca de alguma faísca luminosa. Não havendo, torrou-se:



_ A insatisfação mental...apodrece a alma. não achas? - reluzente, o mensageiro - e o que sobra, tenta desesperadamente sair por alguma fenda, odorizada pelo sal. Um pelicano não pousará. É como os caninos do tubarão. Não fura. Rasga. Dilacerando a mente, que já não existe, por agora. Talvez, nunca mais.

Ondas se formam deformadas.




Enquanto isso, o cigarro consome o que resta.

Via-se o mar. sentia-se a brisa. A estafa. A loucura. Uma linha reta e fosca. Um brilho, por detrás das ondas. A espuma, como de fervura. A aurora. O cigarro. Um leito semi-honorário. Vive-se vagarosamente! afunda-se como o tempo do acender lampial. Nuvens. Mar e todas essas almas direcionadas ao profundo vale! a minha, a sua. A sapienza, aqui, é apenas mais um delito. Onde forja-se, na carne, a iquietude. desconfortável. Muitos sonhos por aqui. Desejos infundavelmentes mortais. A escuridão, um ótimo canto para se lançar às trevas, todas as falas pensadas. A noite começa. Veremos o que sobra dessa carne ofuscada por infernos e recheada de ossos.

Uma brisa toca-o, trazendo uma doce e detestavel lembrança.

Como um dia de jantar.