22.12.07


E, ao chegar frente aos portões que gentilmente lhe fora aberto. Por uma voz. Suave.

Admirou. Estagnou-se.

Viu formar... um tipo de...

Ao mesmo em que se aproximava, vagarosamente, o mensageiro:


_ o que há agora?... Inseto.
Apenas visita?
...

Pasmou-se ?!

(Risos)

Acha que um túnel abrirá. Como quando soa a trombeta de Cronos?
Surpreendente. Tolo.
E após o silêncio, adentrou .

15.8.07

__________S.


__ Não....as minhas são escuras... como a noite.
As pessoas, precisam de luz.
Infelizmente não posso...fazer luz.
Mas você sim!
E isso, me alegra muito!

__Mas também precisam do escuro.

Para relaxar a mente, cansada de tanta porrada...

13.8.07


_ O amanhecer - disse ao mensageiro- exalará flores...


_ Como sabes?! -indagou-


_ Seu olhos vêem. Mas não enxergam.

Talvez, a púrpura asa da mais bela borboleta

tenha repousado neles...despercebido.


_ È, talvez...Insolente!

10.8.07


_ Esta parte -dizia o mensageiro- é também minha -apontando- além, além...


_ Como?! -disse-

Somos o Dia e Noite;

O inverno, O verão;

Terra, Mar...Praias.


E, após incontroláveis sorrisos:


_ Pobre mente humana.

7.8.07


Buzinas. Sirenes. Prédios. Máquinas...

O caos urbano!

Ainda, assim, ouvimos pássaros.

Ainda assim te amo o amor vasto. Intenso...Exagerado.

2.8.07

_____________ ?°


E ao assistir as performances do Mensageiro:


__ Ficou ali, sentado.

__ Ali, olhando.

__ Ali, vendo...ver.

__ Ali, queimando.

__ Ali, fritando.

__ Bem ali,... Gritando.

E, ao sentir o toque de um anjo, ao olhar incandescente da lua. Nascida de teu mar:


__ ...Paz.


9.7.07

...........




Delirei? Ao crer que podia ser, eu, o rei das velas, ou, o mestre dos mares.


Onde, em meu barco, te levasse além das tempestades...ah, meus delírios.


O calor que flambava, torna-se gélido. Congela.


A lua, suspensa por algum mastro, cairá. Consumirá meu corpo.
Sinto frio.


Talvez seja o cair da lua. Assim como o Sol...as Estrelas.


Agora é o frio. Opaco e silencioso.


Talvez, o Mensageiro. O Mensageiro.


Lavarei a alma com a chuva.

Estrelas...


Talvez, o aroma de flores que sentirei, a seguir, seja das que estarão acima de meu leito.

Ou, apenas, teu repouso em meu peito. Teu apego. Teu afecto.

As Estrelas caem. Meu corpo ferve...Inflama. O fogo.

Sempre caminhos. Sempre o novo. A redescoberta. A ausência do fogo. O suor. A azia. O desejo...

Que lhe afasta, em sua presença. Que te basta, em sua ausência.Talvez essa ânsia passe. Talvez.

Um baseado me conforta, pois, meus pensamentos teus me completam...me apavoram. Me cativam. Me...desprezam?

Com as mãos tremulas, e o Coração. Ah! O Coração. E todo esse conformismo!

Fervo. labaredas saem de minha boca. Talvez, o Sol também caia...

As estrelas caem.

5.7.07

Tantos tanto.


Tanto precisar...tanto! Tanta divisão. Indecisão. Insatisfação.

Talvez precisemos de algum prazo para alguma pauta... não perder o foco!

Foco? Quem sabe algum dinheiro para levar adiante nossos projetos, em conversas claras, obscuras...neutra.

Minha mente embaralha como baralho de um jogo de pócker. Tantos cronogramas! E se nós apenas vivermos? Viver...!

E se de tantos focos, pautas, de projetos, acordar certa manhã intimado por alguém, ou alguns.

Acabar com uma faca, uma longa faca cravada no peito, e retorcida, e a única coisa que virá na mente, não serão pautas... projetos... prazos. Apenas chamar de cão, o menssageiro.

Lenta Consumação.


A ânsia. A loucura. A abstinência...?

O querer e o não poder. A mortalha. A imensa vontade de atingí-la. Talvez.

Você me consumirá. Cada beijo seu é sempre um modo diferente de padecer.

ainda assim te desejo...te anseio. Fico inquieto. louco. perturbado. insano. meu vício!

Que vem me saciar, me pacificar. Me encurtando a vida, sempre que lhe encosto os lábios.

Meu vício...

..........................


Todos se comportam didaticamente. O beber sutil de um gole d'água. Eles examinam. Com olhares e gestuais. A postura de um juiz de instrução, como em pensamentos de Kafka, intimida. Todos falam literalmente. Talvez anseiam por moldar uma estrutura. Criticam, contam histórias que todos gargalham. Métodos. Questões. E todos , por terem que dizer algo, dizem sempre a mesma coisa. A mente, que libertaria alguns das correntes didáticas. O réu. Em minha loucura, penso: E se todos esses juízes de intrução se manifestassem...?

É hora do recesso!

O júri retorna.

Não há o bater de nenhum martelo. Apenas o atrativo assobio de uma figura/postura prepotente. O veredicto.

Talvez a hipocrisia, o medo, o cansaço... o café.

Ou a real convicção de uma mente brilhante. Própria.