17.12.09


_ Quanta beleza! ... não achas ? - reluzente, o mensageiro -
_ Talvez... mas...seus rostos..
_ E o que isso te faz pensar diferente?. Meu caro, são apenas... flores desabrochando...lindas flores no caminhar catastrófico das esperanças perdidas...na aceitação de algum pensar estagnado. flores normais. pensamentos reais.
Ademais, para que os olhos?
_ Talvez, - respondeu ao mensageiro - para se perder na vazia imensidão do existir.
_ E os lábios?
_ Talvez, o gosto da mortalha, imensamente inalcansável, e tão nescessária para o padecer real da alma, aglutinada por arames farpados.
_ Pele, tambem te importas ?
_ É possivel... do contrário, como envenenar as narinas,com essências irrealmente reais? como enlouquecer, mediante a falta do faltar?ou ativar o sistema de baixa pressão, quando sendo levemente encarnado por alguma brisa?
_ E o silencio ? - gargalhando, o mensageiro -
_ Alguma forma suicidal, que a mente inplanta, devido a algum medo necessário, afim de precaver-se da forma mortal mais ilumunada. criando mares angustiantes, de quereres limitados, onde o afogamento,além de inevitavelmente prezeiroso, nos mostra a claridão trevorosa do sol ...cegando-nos ao longo...
_ E o que farás tu, meu insolente pedaço de carne ?
_ Quantas perguntas, mestre - exclama, ao mensageiro - .
Caminharei pelas névoas abismais.
_ Te acompanharei, então.
Um café ?

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