Todos se comportam didaticamente. O beber sutil de um gole d'água. Eles examinam. Com olhares e gestuais. A postura de um juiz de instrução, como em pensamentos de Kafka, intimida. Todos falam literalmente. Talvez anseiam por moldar uma estrutura. Criticam, contam histórias que todos gargalham. Métodos. Questões. E todos , por terem que dizer algo, dizem sempre a mesma coisa. A mente, que libertaria alguns das correntes didáticas. O réu. Em minha loucura, penso: E se todos esses juízes de intrução se manifestassem...?
É hora do recesso!
O júri retorna.
Não há o bater de nenhum martelo. Apenas o atrativo assobio de uma figura/postura prepotente. O veredicto.
Talvez a hipocrisia, o medo, o cansaço... o café.
Ou a real convicção de uma mente brilhante. Própria.
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